wild thing, you make my heart sing
crianças à solta e aprender a relaxar
Ultimamente tenho pensado na importância de um pouco (ou não tão pouco) de rebeldia na nossa vida.
A Maria, de acordo com a descrição da sua família é a “Branca de neve e a Fiona (ao mesmo tempo) a destemida e a medricas (também ao mesmo tempo), sempre atenta e no mundo da lua (mais uma vez, ao mesmo tempo).” A Maria é uma mistura de rebeldia, liberdade e ternura.
Continue a ler e conheça a Maria e o que temos a aprender com ela.
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A liberdade e a rebeldia vêm acompanhadas com uma certa dose de desobediência. Suponho que para a maior parte dos adultos não é fácil desobedecer. Para as crianças, experimentalistas por natureza, muitas vezes esquecidas das regras ( para algum desespero dos pais) é mais fácil ser livre e selvagem tal como devíamos sempre ser.
Acredito que nenhuma criança pode tornar-se um adulto responsável (e seguidor de regras) sem alguma vez as ter quebrado propositadamente.
Sem Liberdade não há responsabilidade.
Não é fácil criar os filhos “à solta”. É tão mais fácil proibir. Proibir parece a melhor forma de evitar o problema e a ameaça, mas na verdade não é. Eu acredito que não saber subir a uma árvore, ter medo de ir à mercearia da esquina, ter vergonha de falar com estranhos, essas são as verdadeiras ameaças no nosso mundo. No nosso dia a dia tropeçamos em problemas, frustrações e situações mais ou menos perigosas e temos que saber resolvê-las… sozinhos… sem as nossas mães… a vida é assim e todas as crianças devem saber resolver a maior parte dos seus problemas sozinhas e autonomamente.
Seguir as regras, obedecer, não devia ser a melhor característica de nenhuma criança (ou adulto).
Quando foi a última vez que ouvimos “que pessoa incrível ele é… admiro-o profundamente… como ela segue as regras e faz sempre o que esperam dele” – Percebem onde quero chegar?
Sejam livres, sejam selvagens!